GENEBRA (Reuters) - Até 200 funcionários estrangeiros da Organização das Nações Unidas no Haiti, incluindo integrantes da força de manutenção da paz, continuam desaparecidos após o terremoto que destruiu a sede da ONU e outros prédios no país, disse uma porta-voz na quinta-feira.
"Entre 50 e 100 funcionários da Minustah (Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti) podem estar presos nos escombros do prédio. Estão desaparecidos ao todo entre 115 e 200 funcionários, mas essa é uma estimativa da noite de ontem", disse à Reuters Elisabeth Byrs, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
O paradeiro de haitianos empregados pelas Nações Unidas é desconhecido e também é motivo de preocupação, acrescentou.
Na quarta-feira, a ONU disse que pelo menos 16 integrantes de sua missão de manutenção da paz morreram no desabamento de sua sede no Christopher Hotel. A previsão da entidade é que o número de vítimas ainda aumente muito.
O presidente haitiano, René Préval, disse que o chefe da Minustah no Haiti, Hedi Annabi, morreu no terremoto.
A Minustah emprega quase 11 mil pessoas - 9.000 soldados e policiais e 490 funcionários civis estrangeiros, além de haitianos, disse a porta-voz chefe da ONU em Genebra, Corinne Momal-Vanian.
Além disso, várias centenas de funcionários internacionais trabalham para agências de assistência da ONU, incluindo o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um tremor de magnitude 7 atingiu a capital do Haiti na noite de terça-feira, deixando dezenas de milhares de mortos. Acredita-se que muitas pessoas ainda estejam vivas debaixo dos escombros.
TRAGÉDIA PARA A ONU
"Esta é uma tragédia não apenas para o povo haitiano, mas também para a ONU", disse Byrs à imprensa. "A prioridade é salvar vidas, tirar pessoas dos escombros e tratar os feridos. Cada hora conta".
Cerca de 16 equipes de buscas e resgate estão se dirigindo ao Haiti "num fluxo enorme de solidariedade da comunidade internacional", acrescentou.
O aeroporto da capital Porto Príncipe está aberto para voos humanitários, mas apenas com aterrissagens visuais, já que a torre de controle aéreo foi danificada pelo terremoto.
O porto também não está em estado operacional, já que guindastes foram destruídos, o cais foi danificado e há destroços submersos na água, criando perigo potencial para navios de carga dos EUA que estão a caminho do Haiti, disse Byrs.
O Programa Mundial de Alimentos da ONU está verificando se alimentos de seus armazéns foram saqueados, disse Charles Vincent, diretor do escritório da agência em Genebra.
A agência espera na quinta-feira distribuir comida para 2.400 pessoas em Porto Príncipe - "uma gota d'água em um balde, mas um começo", disse ele.
"A maioria da população não comeu nada durante o dia inteiro de ontem. Por isso, o receio é de insegurança, e obviamente a Minustah vai tentar controlar essa situação", acrescentou.
(Reportagem de Stephanie Nebehay)
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
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